Barcelona - Parte 1

Sagrada Família

Fim do ano passado tive a honra e prazer de conhecer um dos lugares que mais me encantou no mundo: Barcelona.

E que época para estar lá! Clima ameno, friozinho gostoso, decorações e feiras de Natal. Foi demais!

Por onde começar?

Ok, como chegamos. Fomos de TAP, em um voo Rio-Lisboa Lisboa-Barcelona. Compramos a passagem com apenas 3 semanas de antecedência, mas ainda assim pagamos um preço justo.

Onde ficamos. Alugamos um apartamento pelo Booking por 5 noites NA CARA da Sagrada Família, o que foi maravilhoso porque, além da vista linda todo dia, era super perto do metrô que nos levava para todos os lugares.

Roteiro

Bom, o dia 1, então, tinha que começar por ela, a obra prima inacabada de Gaudí, a Sagrada Família. 

A história desse lugar é incrível, mas vou tentar dar uma resumida: a Sagrada Família é um templo católico projetado, como eu havia mencionado, por Antônio Gaudí, em estilo modernista. A construção se iniciou em 1882, tendo Gaudí assumido em 1883. O arquiteto desde então dedicou 40 anos da sua vida no projeto, que permanece inacabado, devido à morte do seu criador, em 1926, e à Guerra Civil Espanhola (1936).

Hoje, estima-se a conclusão das obras em 2026, ano do centenário da morte de Gaudí.

Se eu já fiquei embasbacada com o visual do exterior do templo, me surpreendi com o seu interior, também. Apesar de aparentemente simples, sem muita mobília, altares e imagens, por onde se olha há algum detalhe ou visual extremamente belo e peculiar.

Tudo nessa construção é diferente de qualquer igreja que eu já vi, e remonta a formas e movimentos orgânicos, inspirados na natureza.

Por falar em natureza, a principal fachada da Sagrada Família (que hoje tem duas, mas terá um dia três fachadas), a Fachada da Natividade ostenta uma grande Árvore da Vida e no topo das suas torres é possível avistar, como na foto abaixo, desenhos e esculturas de frutas. #carmenmirandafeelings

A outra fachada já terminada, em 1952, é a Fachada da Paixão, incrivelmente comovente. A foto abaixo só demonstra uma parte dessa fachada. Mais para cima haviam muuuuitas imagens esculpidas de pessoas, cavalheiros e seres muito intrigantes. Esse lugar é realmente incrível e é possível passar horas no local descobrindo e admirando os milhares de detalhes que o compõem.

Ah, para ter essa vista lá de cima, tem que comprar um ingresso especial com subida em uma das torres, ok? 

Depois da Sagrada Família, saímos andando pelo bairro, precisamente pela Avenida de Gaudí, até o Hospital de La Santa Creu i Saint Pau. Sim, o nome é esse mesmo. Não entramos, mas o prédio é bem bonito.

Almoçamos no Inter Tapas (Av. Gaudi, 11), e depois fomos andar pelo Passeig de Gràcia, cheio de prédios maravilhosoooos.

Andar pela cidade é uma das melhores partes de uma viagem para mim. Caminhar com calma, apreciando as paisagens e observando os locais é a essência do turismo. ;)

Hotel Casa Fuster

La Pedrera ou Casa Milá

Apesar de ser muito recomendado que visitássemos o interior da La Pedrera ou Casa Batlló, resolvemos conhecer somente o exterior das construções.

O preço para entrar em cada uma é bem salgado (mais de 20 euros) e não estávamos o clima de ficar dentro de um espaço, gastando mais tempo, ao invés de sair e explorar a cidade. Mas isso varia com o gosto do freguês! :p

Casa Batlló

Casa Amatller

Todas essas casas ficam muito próximas uma das outras, tudo na avenida que forma o Passeig de Gràcia. Além desse banho de arquitetura, a avenida é cheia de lojas RYCAS da Chanel, Gucci, Burbery, etc. Mas também têm lojas legais e mais em conta, como a H&M e a Stradivarius, que eu adoro.

À noite, fomos jantar no Felice, também nessa região (Calle Francisco Giner, 22), que foi maravilhoso.

Caso você não saiba, as refeições na Espanha são principalmente composta de tapas, espécie de petiscos. São comidinhas em porções menores, ótimas para dividir e experimentar várias. Nós, eu, mami, papi e Sheron, amamos!

Passeig de Gràcia, à noite.

No dia seguinte, se juntou a nossa trupe, o Kauer, pra quem não sabe, meu namorado/companheiro. Fomos visitar o Camp Nou, estádio do Barcelona. ;)

Imagina se os homens não gostaram...

No fim, foi divertido para todo mundo. O estádio é lindo, com museu dentro, visita às instalações, como vestiário, campo e sala de imprensa.

Pena que não deu para encontra o Piquet... :/

Depois do estádio, pegamos um metrô e fomos conhecer o Parc Güell.

A história desse parque é bem interessante (retirado do Wikipedia):

Um grande parque urbano com elementos arquitetônicos situado no distrito de Gràcia da cidade de Barcelona, na vertente virada para o Mar Mediterrâneo do Monte Carmelo, não muito longe do Tibidabo. Originalmente destinado a ser uma urbanização, foi concebido pelo arquiteto Antoni Gaudí, expoente máximo do modernismo catalão, por encomenda do empresário Eusebi Güell. Construído entre 1900 e 1914, revelou-se um fracasso comercial e foi vendido ao Município de Barcelona em 1922, tendo sido inaugurado como parque público em 1926. Em 1969 foi nomeado Monumento Histórico Artístico de Espanha, e em 1984 foi classificado pela UNESCO como Património da Humanidade, incluído no sítio Obras de Antoni Gaudí. No recinto do parque, numa casa onde Gaudí morou durante quase vinte anos, funciona desde 1963 a Casa-Museu Gaudí, cujo acervo inclui objetos pessoais e obras de Gaudí e de alguns dos seus colaboradores.

A vista da cidade de lá é incrível, podendo-se avistar até a imponente Sagrada Família (bem acima da minha cabeça ahahah).

Já deixei vocês querendo ir ou voltar a Barcelona??

Neste dia, almoçamos perto do parque, no Bar Casi, local beeem simples, mas com uma comida deliciosa e com precinho camarada. Fica na Calle Massens, 74.

À noite, andamos mais um pouco pelo bairro de Gràcia, todo decorado para o Natal. Sério, como não morrer de amores???

Como tenho muitas fotos e coisas para falar sobre essa cidade maravilhosa, resolvi dividir em partes o relato, para não ficar um post infindável. Por isso, espere pela Parte 2 e, quem sabe, até 3, para saber mais sobre Barcelona. ;)